terça-feira, 17 de dezembro de 2013

HUMANO, A RAÇA

Compreender a raça humana? impossível. Somos seres mutantes, volúveis, as vezes medíocres, outras vezes de cristalina bondade. O fato é que já se dissecou inclusive o DNA completo (leia-se Projeto Genoma), porém, o que esta escondido nas profundezas da alma desse bicho chamado humano não esta nem 2% exposto em qualquer pesquisa. Somos possessivos, somos ignorantes, somos egoístas e quase que na totalidade da raça pensamos mais em nós mesmo do que no ser humano ou não mais próximo. Matamos cachorros a chutes, matamos nossa própria raça por disputas de terras ou riquezas, matamos o que não se podia ao menos pensar em matar, o meio onde vivemos. Vivemos um paradoxo. A raça mais inteligente e desenvolvida do planeta, porém, a mais burra e sem lógica existente em todos os tempos. Às margens do terceiro milênio seremos ainda assim? As guerras e desfortúnios de outrora não nos serviram de lição para dar significado à palavra "evolução"? Estamos regredindo. Estamos morrendo, a cada dia um pouco, Nossa vida hoje se resume a máquinas interligadas fisicamente e mentalmente, pois, quem consegue ficar horas longe da internet? Já paramos para pensar que somos insignificantes? Parafraseando, somos apenas um grão de areia em um vasto deserto? Somos suscetíveis ao erro, e somos induzidos a ele a cada dia. Aparências, riquezas, luxuria, cobiça, sucesso a qualquer custo, um carro melhor que o do amigo, uma roupa mais atual que da outra amiga... Vivemos em um mundo fútil, onde os pequenos e bons momentos que formam uma enorme colcha de retalhos não tem valor algum se não for exibido em uma rede social, um mundo onde o "mostrar" vale mais do que o "ser", onde "aparentar" vale mais do que "ter". Somos fúteis, devido a nossa atual geração somos assim por natureza, por imposição, pois, hoje ao invés de uma criança de 3 aninhos ganhar um chocalho ou brinquedos de montar elas ganham eletrônicos que valem mais que um automóvel. Rumamos em velocidade cadênciada e em breve a passos largos a um profundo abismo, tão grande, que é capaz de engolir uma humanidade toda de uma só vez. Que pena, sendo o ser humano tão humano algumas vezes. Chuck (em um breve devaneio).

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